A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba está proibida de continuar as investigações pelos crime de lavagem de dinheiro contra os advogados de Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. Na quarta-feira (2), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, deu salvo-conduto a José Roberto Figueiredo Santoro e Raquel Botelho Santoro Cezar, defensores do ex-presidente da Dersa.
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Acusado de receber R$ 100 milhões através de contas em paraísos fiscais para lavagem de dinheiro, Paulo Preto é apontado como suposto operador de propinas do PSDB durante a gestão de José Serra como governador. O ex-presidente da Dersa já foi condenado a 145 anos de prisão na Lava Jato de São Paulo.
A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, porém, investigava se os crimes tinham os defensores de Paulo Preto também envolvidos. As investigações, porém, precisam parar após determinação de Gilmar Mendes .
Para o ministro do STF, apenas a Procuradoria-Geral da República está autorizada a investigar os advogados de Paulo Preto , ainda assim com comunicação prévia ao Supremo.