Preso desde novembro de 2016, o ex-governador Sérgio Cabral assinou na última quarta-feira (25) a ficha de desfiliação do MDB do Rio. Ele estava no partido desde 1999, quando era presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Pela sigla, disputou e venceu a disputa pela Senado em 2002, e pelo governo do Rio em 2006 e 2010.
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A desfiliação de Cabral acontece meses depois de o ex-presidente da Alerj Jorge Picciani também deixar o partido. Ambos já foram condenados na Lava-Jato. O ex-governador acumula 234 anos e seis meses de prisão e está preso em Bangu 8, enquanto Picciani recebeu pena de 21 anos e está em prisão domiciliar.
Outros envolvidos na Lava-Jato continuam no MDB , como o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, preso desde 2016.
Após a prisão de alguns de seus quadros, o setor fluminense da legenda sofreu um baque, perdeu a hegemonia e viu seus resultados eleitorais no pleito do ano passado piorarem.