Bolsonaro volta a acusar ONGs por queimadas na Amazônia:
Leonardo Prado/Agência Câmara
Bolsonaro volta a acusar ONGs por queimadas na Amazônia: "Maior suspeita"

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar ONGsnesta quinta-feira, repetindo que elas são as principais suspeitas de estarem por trás de queimadas naAmazônia . Bolsonaro admitiu que não tem provas disso e ressaltou que "todo mundo é suspeito".

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"Pode, pode ser fazendeiro, pode. Todo mundo é suspeito, mas a maior suspeita vem de ONGs", disse Bolsonaro , na saída do Palácio da Alvorada, ao ser questionado se fazendeiros também podiam ser responsáveis.

Segundo o presidente, "não se tem prova disso", porque é preciso prender os responsáveis em flagrante.

"Não se tem prova disso, meu Deus do céu. Ninguém escreve isso, vou queimar lá, não existe isso. Se você não pegar em flagrante quem está queimando e buscar quem mandou fazer isso", explicou Bolsonaro.

Para o presidente, um "indício fortíssimo" de que ONGs são as responsáveis é que elas perderam financiamento.

"As ONGs perderam o dinheiro que vinha da Noruega e da Alemanha. Estão desempregados. Tem que fazer o quê? Tentar me derrubar. É o que sobra (para eles) . Nada além disso", disse, acrescentando mais tarde: "É, no meu entender, um indício fortíssimo que esse pessoal da ONG perdeu a teta deles. É simples."

O presidente considera que as imagens indicam que a mesma pessoa que colocou fogo filmou a cena, mas não explicou a relação com ONGs:

"Vocês querem prova que estão queimando a Amazônia ? Vou falar uma prova aqui para vocês, que vai sair completamente distorcida amanhã na imprensa. Em uma das imagens, a pessoa de carro, está queimando a rodovia de carro todinha. O fogo exatamente da mesma altura. Típico de queimadas feitas como? O cara com a bicicleta, ou motocicleta, uma vara e uma câmera, queimando, pingando aquilo na beira da pista", afirmou.

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Bolsonaro mostrou preocupação com a possibilidade de países estrangeiros imporem barreiras comerciais ao Brasil: "Se o mundo lá fora começar a impor barreiras comerciais, o nosso agronegócio começa a dar para dar trás, a economia começa a piorar."

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