Questionado sobre a escolha de um procurador-geral da República ( PGR ), o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), defendeu que o nome deve ter alinhamento ideológico com o governo.
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"Vai botar um petista na PGR? Vai bota um cara do PSOL? Óbvio (que não), tem alguma coisa de anormal nisso? É uma pergunta que tem que fazer para o presidente, ele que vai
saber os critérios, mas no meu entendimento... Vai botar um cara que vai trabalhar contra as pautas voltadas para meio ambiente, segurança pública, costumes? Não tem sentido",
afirmou Flávio Bolsonaro
.
Ele não se manifestou, porém, sobre sua preferência por algum nome. O subprocurador Antônio Carlos Simões Soares tem sido apontado como uma indicação sua por outros membros da categoria.
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"No momento oportuno (Bolsonaro) vai tomar a decisão de mandar o nome, e só ele sabe qual a decisão. Ao contrário do que estão falando aí, que tem um meu candidato", disse.
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Ele afirma que recebeu Soares como recebeu vários outros candidatos, por sua condição de senador. O Senado é responsável pela sabatina para o cargo de procurador-geral da
República.
"Pouquíssimas semanas que eu conheci o cara. Já recebi vários candidatos. Eu ouço. Os caras passam pela sabatina no Senado. Eu não apadrinho ninguém. Tentam desqualificar o cara
porque eu recebi isso. Conheci agora pouco. Eu gosto do que o presidente escolher", acrescentou Flávio Bolsonaro
.