A Polícia Federal faz na manhã desta segunda-feira uma nova operação contra o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT). Na ação de hoje, denominada Monograma, a PF cumpre mandados debusca e apreensão em endereços ligados ao petista e visa o combate à lavagem de dinheiro e crimes eleitorais.
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Desdobramento da Operação Acrônimo, da qual o Pimentel
já foi alvo outras vezes, a Monograma tenta elucidar a suspeita de crimes eleitorais nos quais empresas de consultoria teriam simulado a prestação de serviços para o recebimento de vantagens ilícitas em valores superiores a R$ 3 milhões.
A PF se baseia na colaboração premiada do empresário Benedito Rodrigues, conhecido como Bené. De acordo com ele, ,os valores recebidos vieram de atuação do petista em favor de uma empresa do Uruguai.
A defesa de Pimentel afirmou que a ação causa estranhamento, uma vez que a Operação Acrônimo "já adotou todas as medidas possíveis" e se refere a fatos de 2014.
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A Operação Acrônimo
teve início em maio de 2016 e mirou empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014. O principal alvo foi Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, dono de gráfica em Brasília, uma das quatro pessoas presas na primeira ação.