A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara destinada a investigar possíveis irregularidades no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta terça-feira (6) a convocação do doleiro Dario Messer, preso na semana passada no âmbito da Operação Lava Jato após passar mais de um ano foragido. A votação foi simbólica.
O requerimento foi apresentado pelo presidente da CPI, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). Na justificativa do pedido, Macris afirmou que, de acordo com o Ministério Público, Dario Messer “criou uma complexa rede de lavagem de dinheiro para a prática de crimes como corrupção, sonegação tributária e evasão de divisas, o que nos leva a crer em provável ligação com a investigação desta Comissão Parlamentar de Inquérito”.
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O relator da comissão, Altineu Cortês (PL-RJ), afirmou que já havia tentado convocar o doleiro em uma CPI destinada a investigar a Petrobras, mas lamentou que na época o requerimento não foi aprovado.
"Na antiga CPI da Petrobras, eu fui o autor do requerimento para convocar o Dario Messer. Infelizmente o requerimento não foi a frente. Então acho que essa é uma oportunidade, depois de tudo que aconteceu no Brasil, de ouvir o Dario Messer, já que ele está por trás de uma quantidade de operações incríveis de lavagem de dinheiro desses grandes grupos que participaram dessas operações fraudulentas", afirmou.
A comissão também aprovou um convite para o presidente do BNDES , Gustavo Montezano, prestar depoimento. O convite, no entanto, é opcional, ao contrário da convocação.
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Dario Messer foi preso na semana passada em São Paulo. Ele estava foragido desde maio de 2018, quando o juiz Marcelo Bretas decretou sua prisão, na Operação "Câmbio, Desligo", que mirou uma rede de doleiros.