O governador Wilson Witzel (PSC) quer convencer os evangélicos (base eleitoral de Jair Bolsonaro, do PSL) de que sua candidatura à Presidência , em 2022, é viável. O primeiro alvo da estratégia é o grupo do bispo Edir Macedo, que inclui a Igreja Universal e o conglomerado de comunicação da Record.
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Se o plano der certo, Witzel apoiará a reeleição do prefeito Marcelo Crivella (PRB). Outras lideranças evangélicas estão na mira, como Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, amigo de Pastor Everaldo, chefão do PSC. Mas, caso tudo vá por água abaixo, o plano B de Witzel é Pedro Fernandes, secretário de Educação e filiado ao PSC.
Ou seja: a chance de apoiar o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) para a Prefeitura do Rio no ano que vem é praticamente nula, conforme a Coluna já vem falando há algumas semanas.
Anteontem, Amorim publicou a foto acima numa rede social parabenizando Witzel e Fernandes pelo lançamento de um projeto esportivo. “O jogo é sujo, assim como as tentativas de desestabilizar as parcerias que estão mudando o nosso Estado e o Brasil”, escreveu o deputado, aliado da família Bolsonaro .