A mãe do pastor Anderson, Maria Edna Virgínia do Carmo, participa de protesto neste domingo e fala sobre Flordelis
Gilvan de Souza/Agência o Dia
A mãe do pastor Anderson, Maria Edna Virgínia do Carmo, participa de protesto neste domingo e fala sobre Flordelis

Na manhã deste domingo (21), Maria Edna Virgínia do Carmo, de 64 anos, mãe de Anderson, morto no dia 16 de junho, que era casado com a deputada federal Flordelis, participou de um protesto para pedir esclarecimentos à Justiça sobre a morte do filho. Cerca de 100 manifestantes, incluindo a irmã e três filhos do pastor, também participaram.

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Os familiares de Anderson pedem que a Justiça e Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) identifique quem são os culpados por sua morte. Maria, que está muito triste e chocada, diz que vai continuar lutando até que tudo esteja esclarecido. “Estou sofrendo muito, estou muito angustiada. Esse crime abalou todo o país”, ressalta.

Durante a manifestação, a mãe também falou que Flordelis não chegou a entrar em contato com ela depois que o crime aconteceu. Conforme conta, ela não a procurou e nem telefonou. “E também nem quero que ela me procure”, afirma Maria, que ainda diz que o filho não merecia um final trágico como esse.

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Conforme conta, ele ajudou muito gente e “acabou nessa tragédia”. “Não sei nem como estou em pé. Ele não merecia. Foram falsos e traíras com ele”, desabafa. No ato, ela e os outros manifestantes aproveitaram para questionar onde está o celular de Anderson. O aparelho está desaparecido desde o crime.

Para Daniel dos Santos de Souza, de 21 anos, filho biológico de Flordelis e Anderson, o pai não mereceria ter passado por isso. O jovem também desconversou quando foi questionado sobre quem ele acreditava ser o mandante do crime. "Sem palavras. Não sei. Não sei nem porque fizeram isso", diz. Ele não quis comentar sobre a mãe. 

Angelo Máximo, advogado que defende a família do pastor Anderson , afirma que vai pedir que Maria seja ouvida pela delegada Bárbara Lomba. "Ela é a mãe da vítima e a gente precisa saber, através da mãe, se a vítima já tinha relatado alguma coisa a ela no âmbito familiar", ressalta. 

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Flordelis não esteve presente na manifestação.

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