Uma votação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais derrubou veto que proibia o repasse de jetons (equivalentes a “horas extras” por sessões extraordinárias) para secretários estaduais.
Com 33 votos a favor, 14 contra e um em branco, a votação foi encerrada com a permissão de que os salários dos secretários, que hoje são de R$ 10 mil, sofram aumento e cheguem a R$ 35,4 mil a depender da participação deles em sessões extraordinárias.
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“Eu entendo que realmente um secretário de estado não pode ter um salário irrisório de R$ 10 mil bruto”, afirmou em plenário o deputado Sargento Rodrigues, do PTB . O reconhecimento de R$ 10 mil como um salário baixo, porém, não foi unanimidade dos que votaram a favor da derrubada do veto. “Eu acho que o jeton como dispositivo para aumentar salário, complementar salário de um secretário é um equívoco. Mas também concordo que o salário pago ao secretariado é um salário baixo pelos desafios que têm”, afirmou Cristiano Silveira ( PT ).
O veto do repasse dos jetons foi feito pelo governador Romeu Zema ( Novo ) junto com outros oito dispositivos da reforma administrativa proposta em Minas. Dois dos vetos foram derrubados.