Na noite desta terça-feira (16), enquanto participava da 54ª Cúpula do Mercosul, na cidade de Santa Fé, na Argentina, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi questionado sobre a possibilidade de Eduardo Bolsonaro ser o novo embaixador do Brasil nos EUA. Apesar de toda a polêmica que envolve o tema, o chanceler foi claro: não existe possibilidade de o filho do presidente ser rejeitado.
Leia também: Caso Flordelis: reconstituição do crime ainda depende de aval do STF
"Foram dados todos os sinais de Trump em favor da pessoa do Eduardo Bolsonaro
. Não esperaria nenhum problema nisso aí. O presidente tem realmente essa ideia. No momento, não estamos trabalhando com outro nome", afirmou.
O chanceler apontou que Eduardo teria acesso fácil ao governo norte-americano e ainda elogiou a "habilidade negociadora e capacidade política" do parlamentar. Além disso, confirmou que o Itamaraty já preparou uma minuta com o pedido de 'agrément' do governo dos Estados Unidos .
"Estamos preparando. O presidente tem a decisão final de realmente indicar, se for o caso. Depende só do presidente o momento de encaminhar", afirmou Ernesto .
Ao ser questionado como agiria se tivesse que dispensar o filho do presidente caso ele não se saísse bem no cargo, Ernesto respondeu que esta é uma hipótese que não existe: "Essa é uma questão que não se coloca".
Leia também: 100 pessoas já foram vítimas de bala perdida no Rio de Janeiro em 2019
Por fim, sobre a possibilidade de existir uma 'via de mão dupla' na história, com o presidente Donald Trump enviando um dos três filhos à embaixada no Brasil, Ernesto negou qualquer tipo de rumor.
"Isso é uma especulação que vi na imprensa. A mim, pessoalmente, não chegou algo nesse sentido. Seria algo interessante se isso realmente materializasse, mas até o momento não houve oficialização disso", finalizou o ministro
.