O presidente Jair Bolsonaro vai assistir neste domingo à final da Copa América, entre Brasil e Peru, no Maracanã, às 17h. Na última sexta-feira essa possibilidade já tinha sido cogitada pelo gerente de comunicações do Comitê Organizador Local (COL), do evento.
O presidente Bolsonaro afirmou que pretende descer com o ministro Sergio Moro ao gramado durante a final para fazer um teste de popularidade . Bolsonaro sai às 14h30 de Brasília e retorna às 20h45, segundo a agenda oficial.
"Pretendo domingo não só assistir à final do Brasil com o Peru, bem como, se for possível e a segurança me permitir, iremos (Bolsonaro e Sergio Moro ) ao gramado. O povo vai dizer se nós estamos certos ou não", disse o presidente.
Bolsonaro já havia assistido à semifinal entre Brasil e Argentina, no Mineirão, na semana passada. Ele encontrou Neymar no Mineirão antes da partida e no intervalo deixou sua área reservada, desceu ao gramado e dividiu o estádio entre os que gritaram "mito" e os que o vaiaram. O presidente passou perto da arquibancada, pegou uma bandeira vinda dos torcedores, a agitou e depois a devolveu.
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Questionado sobre ter havido vaias quando foi ao gramado no intervalo de Brasil e Argentina, Bolsonaro justificou que os protestos foram para a seleção argentina que entrava em campo no momento. Segundo ele, o público não sabia que era ele.
"Houve vaia quando a seleção da Argentina entrou. E aí jogaram a câmera para cima de mim, queriam o quê? Acham que de imediato, eu, com paletó e gravata, no Mineirão enorme, uma vaia estrondosa de repente para mim? Não tem cabimento isso. Quem por outro lado sabia que era eu? Não sabia. A vaia foi para a seleção da Argentina. E se um dia eu levar uma vaia eu vou logicamente pensar onde estou errando", disse.
O presidente também foi ao Morumbi para acompanhar o jogo entre Brasil e Bolívia pela Copa América .
Bolsonaro e Sergio Moro foram assistir à partida entre o Flamengo e o CSA , no estádio Mané Garrincha, logo depois das notícias dos vazamentos das conversas por Telegram entre o ex-juiz e procuradores da força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba.
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No fim do ano passado, recém-eleito presidente, Bolsonaro juntou-se aos jogadores do Palmeiras em campo e entregou a taça de campeão brasileiro ao capitão palmeirense Bruno Henrique. Ele também participou da foto oficial e da volta olímpica dada pelos jogadores.