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Presidente lamentou caso e disse que militar "jogou na lama o nome de instituições"; ele ressaltou que o sargento está sendo investigado

Jair Bolsonaro
Clauber Cleber Caetano/PR
Bolsonaro comentou o caso ao voltar para o Brasil após reunião do G-20

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que um caso como o do sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) preso na Espanha com 39 quilos de cocaína "acontece em qualquer lugar do mundo, em qualquer instituição". Bolsonaro disse lamentar o caso e afirmou que o militar "jogou na lama o nome de instituições".

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"Está sendo investigado. Ele jogou fora a vida dele, jogou na lama o nome de instituições. Prejudicou o Brasil, também, um pouco. Mas acontece em qualquer lugar do mundo, em qualquer instituição. Lamento todo o ocorrido", disse Bolsonaro , ao chegar no Palácio da Alvorada, retornando de encontro do G-20 no Japão.

O presidente ainda voltou a dizer que preferia que o caso tivesse acontecido na Indonésia , onde há pena de morte para o tráfico de drogas , porque seria um "grande exemplo", e fez referência ao brasileiro Marco Acher, fuzilado em 2015 após ter sido condenado por tentar entrar no arquipélago com 13 kg de cocaína.

"Meu grande lamento é que não tenha sido na Indonésia. Aí seria um grande exemplo. Não basta o Archer no passado, seria mais um exemplo. Mas tudo bem. Segue a vida". 

O sargento Manoel Silva Rodrigues está preso na capital da Andaluzia e as investigações na esfera do Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia (TSJA) ainda estão em fase inicial. No Brasil, a investigação está a cargo de um inquérito policial-militar (IPM) instaurado pela Aeronáutica. A Força Aérea colocou o IPM em sigilo. Tem 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias , para finalizar o inquérito.