Em encontro com a imprensa realizado nesta sexta-feira (14), o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que a atuação de Carlos Bolsonaro em suas redes sociais foi contida há mais de dois meses. Além disso, segundo a reportagem da Band , ele afirmou que não há influência dele em suas mídias digitais.
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Vereador do PSL-RJ, Carlos cuidava das contas do pai nas redes sociais durante a campanha eleitoral e seguiu administrando após a posse como presidente. Porém, segundo Jair Bolsonaro , essa realidade mudou.
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"Uma palavra nossa mexe com a Bolsa, com a vida das pessoas, com a relação internacional. Ele entende isso aí", afirmou o político nesta sexta (14) durante encontro com jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília, que foi divulgado pela Band .
De acordo com Bolsonaro, Carlos tem o "feeling" para o negócio, mas nem sempre está correto. Ele ainda afirmou que escuta o filho, mas "não segue tudo o que ele diz". "Tenho três filhos que converso. Carlos é o filho que dou atenção especial, não nego", disse ele.
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"Ele levantou alguns problemas e eu disse a ele que é preciso dar um tempo ao dar o cartão vermelho [a alguém]. Para não ter dúvidas, é preciso deixar a pessoa se enrolar", continuou o presidente sem especificar quais problemas e quando o ocorreram.
O histórico de Carlos Bolsonaro
Há algum tempo, Carlos teve um atrito com o ex-ministro Gustavo Bebianno, que acabou demitido da Secretaria-geral da Presidência. O vereador do PSL-RJ Também chegou a usar as redes sociais para criticar o ministro Santos Cruz, demitido na quinta (13) por Bolsonaro.
Ao abordar o episódio, o presidente negou que Carlos tenha tido influência na demissão do general. "Nada a ver. Há quanto tempo meu filho está sem tuitar?", disse.
Bolsonaro ainda afirmou que as opiniões de Olavo de Carvalho também não pesaram para a saída do general do cargo. Carlos e Olavo criticaram Santos Cruz nas redes sociais.
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Segundo o líder de estado, neste ano, ele esteve apenas duas vezes com o professor, que mora nos Estados Unidos. Segundo Jair Bolsonaro , pai de Carlos Bolsonaro , Olavo de Carvalho "teve seu papel lá atrás" e que acolhe as boas ideias de "qualquer um".