Raquel Dodge pede que Polícia Federal unifique investigações sobre ataques hacker
José Cruz/ABr
Raquel Dodge pede que Polícia Federal unifique investigações sobre ataques hacker


A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo , solicitando que a corporação unifique em um inquérito só as diversas investigações abertas para apurar ataques hacker a procuradores do Ministério Público Federal ( MPF ). 

Para Dodge, houve um "ataque cibernético sistemático" contra membros da instituição e, por isso, seria importante adotar uma única linha de investigação unificada. A procuradora-geral diz que é importante descobrir os motivos dos ataques hacker e se há "eventuais contratantes" do serviço criminoso.

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A PF já abriu ao menos quatro inquéritos para apurar os ataques, relacionados às forças-tarefas da Lava-Jato em Curitiba, Rio, São Paulo e Curitiba. Caso o pedido de Dodge seja aceito, será tudo unificado em um inquérito só.

"No intuito de dar celeridade às investigações, a procuradora-geral da República encaminhou à Polícia Federal cópias de documentos para subsidiar a apuração desses crimes. Ela também solicitou ao diretor-geral informações sobre o atual estágio das investigações relativas à invasão das contas dos membros no aplicativo Telegram. No ofício, Raquel Dodge pontua que a ação criminosa resultante dessa invasão da conta dos membros, ou o chamado 'sequestro' de identidade dentro do aplicativo , tornou-se de conhecimento público a partir de recente divulgação, pela mídia, de dados e informações coletados de forma ilícita de celulares de membros do MPF", divulgou a PGR em comunicado.

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Os primeiros ataques contra membros das forças-tarefas de Curitiba e do Rio foram comunicados em maio à PGR, que abriu um procedimento administrativo para apurar o assunto. Na ocasião, também foi solicitado a abertura de inquérito policial.  

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Dodge pediu ainda à PF a abertura de uma investigação sobre a invasão do celular do conselheiro Marcelo Weitzel, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). De acordo com a jornalista Bela Megale, seu telefone foi invadido por um hacker que enviou mensagens ao grupo do CNMP no Telegram. 

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