Fazendo coro ao irmão Carlos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também se posicionou em defesa do ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O ministro se vê fragilizado politica e juridicamente, desde que teve, no domingo (9), divulgadas conversas comprometedoras com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força tarefa da Lava Jato. Para Eduardo, o governo Bolsonaro não cogita que Moro deixe o ministério.
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"O Moro está seguro no cargo. Ele é vítima. Não se pode acusar a vítima", disse Eduardo Bolsonaro , segundo a revista Veja . A declaração do caçula político de Jair Bolsonaro se deu após ele ser empossado como presidente do PSL paulista, em um hotel em São Paulo.
Ainda no evento, durante uma coletiva de imprensa, Eduardo disse que "[os vazamentos] são fatos anteriores à vinda do Moro ao governo Bolsonaro . "Não me cabe fazer juízo de valor sobre isso. É um assunto sensível, devido à forma criminosa como foram feitos os vazamentos", apontou.
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Além disso, o deputado federal classificou como "esdrúxula" a movimentação da oposição para que se crie e se instaure uma CPI, a fim de apurar eventuais malfeitos de Moro no período em que o agora ministro despachava na 13ª Vara Federal de Curitiba. “As pessoas que mais reclamavam de vazamentos agora estão querendo validar isso. Acho que não vai prosperar”, afirmou Eduardo Bolsonaro .
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