Depois da divulgação de trocas de mensagens entre integrantes da força-tarefa da Lava Jato e diálogos entre o procurador Deltan Dellagnol e o atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, entre 2015 e 2018, feita pelo jornal The Intercept Brasil neste domingo (9), o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) usou as redes sociais para defender o ministro e atacar PSOL e PT pelas denúncias.
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"Tinha que ter o piçóu no meio ou algo assim... a menina do PT, ou algo assim!", disse Carlos Bolsonaro em postagem no Twitter. Em outros publicações, ele afirmou ainda que a denúncia é uma maneira de "camuflar" a campanha 'Lula Livre' e atacou a imprensa.
"É impressão minha, ou só no Brasil , uma imprensa utiliza uma invasão ilegal de algo privado, ignorando a invalidade judicial e ilegalidade, mas não se importa em divulgar, com o único intuito de queimar o governo Bolsonaro e favorecer o sistema? Acho que já vi isso antes!", afirmou.
"Mesmo com dificuldades, segue a prioridade. O maior orçamento da educação da história é do governo Bolsonaro. Não é isso? Cultura também é educação. Qual será a próxima pauta para camuflar o “molusco livre”? Toda a trama tem método", finalizou Carlos.
Irmão reforça discurso
Também no Twitter, o senador Eduardo Bolsonaro seguiu a linha de pensamento do irmão e compartilhou vídeo criticando a atuação de Glenn Greenwald , editor do jornal The Intercept Brasil, que divulgou as mensagens, e marido do deputado David Miranda ( PSOL -RJ).
"Hoje um hacker "qualquer" invadiu "sem pretensão" o celular de Moro e agora vaza tudo no Intercept, que é a mídia de Glenn Greenwald. Sabe que é Glenn? É o companheiro do dep. David Miranda (PSOL-RJ) que entrou na vaga deixada por Jean Wyllys ", disse Flávio.
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"Glenn Greenwald, ex-CNN, foi o porta voz do Snowden para vazar tudo que ele sabia sobre dados confidenciais dos EUA no caso conhecido como Wiki Leaks. Além disso, Glenn vendeu no exterior a tese que o impeachment da Dilma foi golpe", finalizou o senador.