O Brasil passou dez anos refém da pior lei da história da indústria nacional: a Lei do Pré-Sal. Um discurso falsamente patriótico (“O Petróleo É Nosso / O Pré-Sal É Nosso)e falacioso, que prometia salvar a educação mas, de fato, apenas engessou o setor de Óleo e Gás.
Naquele ambiente, foi aprovada uma lei que usou o estado do Rio de Janeiro como “boi de piranha”, em nome de uma “nova distribuição da riqueza” do Pré-Sal.
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Tudo para distrair o povo enquanto se aprovava uma lei na contramão do mundo moderno.
A população do Rio fez dois grandes protestos contra essa Lei absurda e inconstitucional. Todos sabem que o Rio de Janeiro representa mais de 80% da produção de petróleo do Brasil, e seria o Estado que mais sofreria caso a lei fosse aprovada, junto com o Espírito Santo.
O fato é que, nesses anos que se passaram, houve apenas o leilão do Campo de Libra. Apenas um consórcio, com um lance solitário, cujo valor foi menor que o pago pela concessão do Galeão!
Também nesse período avançaram tecnologias para o carro elétrico. Veja bem: 50% do valor do barril de petróleo é automóvel. O mundo desenvolvido já estabeleceu data para o fim da produção do carro de combustão fóssil. Os países desenvolvidos estão cada vez mais comprometidos em expandir a energia limpa.
Você viu?
Em busca do tempo perdido, presidente, venda a Petrobras. Os bilhões de barris do Pré-Sal só serão usufruídos pelo povo brasileiro se forem explorados, no máximo, nos próximos dez anos.
Há profissionais maravilhosos na Petrobras, de gabarito internacional.
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Todos serão absorvidos pelas empresas privadas. Assim como foram os do setor de telecomunicações com a abertura do mercado.
Atenciosamente, Sérgio Cabral .