O presidente Jair Bolsonaro almoçou nesta terça-feira com o ministro da Defesa,Fernando Azevedo, e comandantes das Forças Armadas no Quartel-General do Exército, em Brasília.
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O encontro ocorreu em meio à crise entre militares que integram o governo e o ideólogo de direita Olavo de Carvalho, que nos últimos dias disparou ataques ao ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz. Mais cedo, Bolsonaro pediu o fim de desentendimentos públicos entre as duas alas.
Também participaram do encontro os ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Sergio Moro , da Justiça e Segurança Pública. Ninguém falou com a imprensa após o almoço.
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A assessoria do Ministério da Defesa divulgou uma nota informando que o presidente chegou ao local após a realização de uma reunião de trabalho do Alto Comando das Forças Armadas. Na ocasião, houve o compartilhamento de informações entre oficiais generais e a apresentação de um balanço das atividades ocorridas nos primeiros quatro meses do ano.
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Pelas redes sociais, o presidente reiterou que segue admirando Olavo de Carvalho. “Sua obra em muito contribuiu para que eu chegasse ao governo”, escreveu o presidente em nota postada hoje no Twitter. Para Bolsonaro , sem os trabalhos do guru, “o PT teria retornado ao poder” e, por isso, ele afirma: “Continuo admirando o Olavo”, a quem chama de "ícone".
A respeito das críticas do filósofo aos generais que integram sua equipe, Bolsonaro escreveu: “Quanto aos desentendimentos públicos com os militares, aos quais devo minha formação e admiração, espero que seja uma página virada por ambas as partes”, afirma.