'O presidente Jair Bolsonaro mostrou, pela primeira vez, as cicatrizes que têm na barriga por conta da facada que levou quando participava de um comício na cidade de Juiz de Fora (MG), durante a campanha para as eleições presidenciais.
Leia também: Cansada e ameaçada de morte, Damares Alves pede a Bolsonaro para sair do governo
Em entrevista ao "SBT Brasil" desta quinta-feira, Bolsonaro levantou o terno e mostrou as marcas. "Alguns falam que foi fake", ironizou. O presidente disse que das três marcas, uma é pela facada, dada por Adélio Bispo de Oliveira, outra pela cirurgia de emergência logo após o atentado e a terceira pela bolsa de colostomia, que carregou durante quatro meses.
Relembre o ataque contra Bolsonaro
O então candidato à Presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL) Jair Bolsonaro, foi esfaqueado durante um comício na cidade de Juiz de Fora no dia 6 de setembro, ainda antes do primeiros turno. O autor foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira .
Após a facada Bolsonaro foi submetido a três cirurgias por conta do golpe sofrido no abdômen e ficou internado por 23 dias logo após o ataque e por mais 18 após a retirada da bolsa de colostomia. Adelio foi preso em flagrante.
Leia também: Bolsonaro: "Dinheiro retirado de universidades será investido na base"
Após o atentado em Juiz de Fora, a Polícia Federal (PF) abriu dois inquéritos. O primeiro foi finalizado em 28 de setembro de 2018, logo após a ocorrência, e conclui que Adélio agiu sozinho.
Como resultado deste inquérito o Ministério Público o denunciou por por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. A Justiça acolheu a denúncia e Adélio foi indiciado e aguarda julgamento.
O segundo inquérito, por sua vez, foi aberto para apurar possíveis conexões de Adélio com pessoas que possam ter ajudado o agressor a planejar o crime. A PF segue com as investigações para esclarecer o atentado contra Bolsonaro.