Ernesto Araújo defendeu alinhamento com a agenda dos EUA
Marcelo Camargo/ABr
Ernesto Araújo defendeu alinhamento com a agenda dos EUA

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, reconheceu nesta segunda-feira (8) que o governo se aproxima da agenda do presidente norte-americano Donald Trump, mas afirmou que isso não significa um alinhamento automático à agenda dos Estados Unidos. 

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“Dizem que somos trumpistas, o que é um pouco verdade. Admiro muito o presidente Trump e as mudanças que ele trouxe aos Estados Unidos”, afirmou Ernesto Araújo , durante reunião com conselheiros da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). 

O ministro também afirmou ser um seguidor do pensamento do ex-presidente norte-americano Ronald Reagan, e disse que admira "os princípios de patriotismo e abertura econômica" que ele introduziu. 

Araújo comentou a reação à visita de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos e afirmou que a rejeição é "fruto de um antiamericanismo, um espinho encravado em nossa carne". "O presidente e eu fomos lá e arrancamos este espinho. E isso dói. Mas quando cicatrizar, as pessoas vão ver que era necessário arrancar" defendeu. 

O chanceler ainda elogiou a escolha do presidente para o Ministério da Educação, Abraham Weintraub, que assume a pasta após a  demissão de Ricardo Vélez Rodríguez. “Eu o conheço bem. É uma excelente escolha do presidente Jair Bolsonaro”, disse. Ernesto Araújo defendeu mudanças na política educacional do Brasil e quer que o novo ministro busque conexões com o setor produtivo. 


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