O presidente Jair Bolsonaro retorna ao Hospital Albert Einstein nesta quarta-feira (27) para fazer sua última avaliação física após a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia. O presidente ficou internado 18 dias após o procedimento. Foi a terceira e última cirurgia pela qual ele passou desde que levou uma facada durante um comício em Juiz de Fora (MG) no último dia 6 de setembro.
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De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, essa será a última consulta pela qual Bolsonaro
passará em decorrência do atentado. Segundo os médicos pessoais do presidente, a recuperação dele é muito satifastória.
A agenda do presidente também confirmava uma aparição na Universidade Presbiteriana Mackenzie , onde o presidente participaria de um evento do MackGraphe, um centro de pesquisa avançada sobre grafeno que fica dentro da faculdade.
O material recém descoberto é bastante resistente e maleável e alguns pesquisadores indicam que a substância pode causar uma nova revolução tecnológica. Bolsonaro fala sobre o grafeno desde quando era membro da Câmara dos Deputados.
No entanto, após protestos dos alunos que eram contra a ida do presidente ao local, o Mackenzie optou por cancelar a visita de Bolsonaro. O Planalto também confirmou que o chefe de estado não irá mais à universidade, que fica na região central da capital paulista.
Relembre o ataque contra Jair Bolsonaro
O então candidato à Presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL) Jair Bolsonaro, foi esfaqueado durante um comício na cidade de Juiz de Fora no dia 6 de setembro, ainda antes do primeiros turno. O autor foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira.
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Após o ataque Bolsonaro foi submetido a duas cirurgias por conta do golpe sofrido no abdômen e ficou internado por 23 dias. O agora presidente eleito ainda terá que passar por uma terceira intervenção para a retirada da bolsa de colostomia. Já Adelio foi preso em flagrante e atualmente se encontra em penitenciária federal em Campo Grande (MS).
Ao receber a denúncia, em despacho tornado público, o juiz considerou que o agressor cometeu "grave e inegável lesão ao regime democrático" ao "tentar impedir" que os eleitores identificados com Bolsonaro fizessem valer seus votos. Adélio se declarou culpado pelo crime.