Presidente Jair Bolsonaro disse lamentar
Alan Santos/PR - 26.2.19
Presidente Jair Bolsonaro disse lamentar "monstruosidade e covardia sem tamanho" em massacre de Suzano

Mais de seis horas após o massacre que deixou ao 10 mortos na manhã desta quarta-feira  (13) em Suzano, na Grande São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) –enfim– manifestou-se a respeito da tragédia.

Pelas redes sociais, Bolsonaro prestou condolências às vítimas e classificou o episódio como um ato de "monstruosidade e covardia sem tamanho".

"Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atentado ocorrido hoje na Escola Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo. Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos!", publicou o presidente, às 15h59.

O massacre  promovido por dois ex-alunos da escola ocorreu pouco após as 9h30 desta manhã. Muitos políticos já haviam se manifestado a respeito do atentado, como os governistas Joice Hasselmann (líder do governo no Congresso) e a ministra Damares Alves (Direitos Humanos). Opositores como Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad também já vieram a público lamentar o episódio. Alguns, como a deputada Jandira Feghali (PCdoB), criticaram a demora de o presidente vir a público para lamentar a tragédia.

Antes de Bolsonaro, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), já havia se pronunciado . O vice chegou a traçar relação entre a ação dos atiradores com o que chamou de uso excessivo de jogos violentos em videogames. “É muito triste. A gente tem que chegar à conclusão por que isso está acontecendo. Essas coisas não aconteciam no Brasil, aconteciam em outros países”, lamentou Mourão.

O filho mais velho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), também publicou mensagem antes do pai, associando o massacre na escola de Suzano ao que chamou de "malfadado estatudo do desarmamento. "Meus sentimentos a todos os familiares das vítimas covardemente assassinadas no colégio em Suzano. Mais uma tragédia protagonizada por menor de idade e que atesta o fracasso do malfadado estatuto do desarmamento, ainda em vigor", publicou, às 15h52.

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