O presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve a previsão de alta mantida para entre quarta-feira (6) e quinta-feira (7) desta semana, informou a assessoria de imprensa da Presidência da República nesta segunda-feira (4). Ele se mantém em repouso, com visitas restritas, e com sonda nasogátrica para drenar líquido do estômago. Hoje, não deve ter compromissos.
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Jair Bolsonaro está internado há oito dias no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele passou por avaliação médica nesta manhã, que não apontou alterações no seu quadro de saúde. Ele continua usando a sonda nasogástrica para retirada do acúmulo de suco gástrico do estômago.
Bolsonaro também está fazendo fisioterapia respiratória e motora. Hoje, o presidente divulgou um vídeo em seu perfil do Twitter no qual mostra um dos exercícios da fisioterapia que tem feito. “Fisioterapia contínua nos fortalecendo para que possamos voltar o mais rápido possível às atividades rotineiras com plena força. Agradeço a todos pelo apoio!”, escreveu.
No sábado, o presidente apresentou náuseas e vômitos, o que, de acordo com a assessoria da presidência, já era esperado, uma vez que Bolsonaro passou por três cirurgias de grande porte em apenas quatro meses. Médicos ouvidos pela Folha de S.Paulo , no entanto, afirmaram que os sintomas não eram normais para o quinto dia de pós-operatório e que alguma coisa havia feito o intestino parar.
Segundo a equipe médica, a tomografia feita no domingo (3) mostrou que o presidente não teve complicações cirúrgicas e descartou a necessidade de nova cirurgia. A esposa Michelle Bolsonaro e o filho Carlos Bolsonaro acompanham o presidente no hospital.
O presidente passou por uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal há seis dias. O procedimento demorou sete horas e foi a terceira cirurgia pela qual o presidente passou depois de ser atacado com uma facada durante ato de campanha, em setembro de 2018.
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A previsão inicial era de que Jair Bolsonaro ficaria dez dias internado. Na última quarta-feira (30), ele reassumiu a Presidência da República e montou um gabinete improvisado em uma sala do hospital.