Bolsonaro fará retirada da bolsa de colostomia hoje
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Bolsonaro fará retirada da bolsa de colostomia hoje

O presidente Jair Bolsonaro passará hoje (28) por uma cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia. Ele foi internado na manhã de ontem (27), no hospital Albert Einstein. O procedimento está marcado para às 7h e deve demorar entre três e quatro.

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De acordo com a equipe médica, Bolsonaro precisará ficar 48 horas em repouso total. Nesse período, o vice-presidente, Hamilton Mourão, assume o cargo. O general já havia ocupado o posto na última semana, quando Bolsonaro foi à Suíça para participar do Fórum Mundial Econômico, que aconteceu em Davos.

A expectativa é que o presidente fique internado por dez dias. Após as primeiras 48 horas, no entanto, ele volta a desempenhar suas funções de dentro do hospital. Ele prometeu que vai fazer despachos diariamente durante seu período internado.

Bolsonaro usa uma bolsa de colostomia desde que foi esfaqueado em um ato de campanha, em Juiz de Fora, dia 6 de setembro. A facada atingiu o intestino e o então candidato foi submetido a duas cirurgias, uma na Santa Casa de Juiz de Fora e outra no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A bolsa de colostomia utilizada por ele por cerca de quatro meses funciona como um intestino externo e possibilita a recuperação do intestino grosso e delgado.

Relembro o atentando contra Bolsonaro

Adélio Bispo de declarou culpado após esfaquear Bolsonaro
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Adélio Bispo de declarou culpado após esfaquear Bolsonaro

O então candidato à Presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL) Jair Bolsonaro, foi esfaqueado durante um comício na cidade de Juiz de Fora no dia 6 de setembro, ainda antes do primeiros turno. O autor foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira.

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Após o ataque Bolsonaro foi submetido a duas cirurgias por conta do golpe sofrido no abdômen e ficou internado por 23 dias. O agora presidente eleito ainda terá que passar por uma terceira intervenção para a retirada da bolsa de colostomia. Já Adelio foi preso em flagrante e atualmente se encontra em penitenciária federal em Campo Grande (MS). 

Ao receber a denúncia, em despacho tornado público nesta quinta-feira (4), o juiz considerou que o agressor cometeu "grave e inegável lesão ao regime democrático" ao "tentar impedir" que os eleitores identificados com o candidato fizessem valer seus votos. Adélio se declarou culpado pelo crime.  Após o atentado, Bolsonaro  seguiu em campanha, apesar de não participar dos debates e conseguiu vencer as eleições. 


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