O governo do Pará solicitou nesta sexta-feira (4) apoio da Força Nacional para reforçar o policiamento nas cidades do estado. O pedido feito ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi realizado em razão dos altos índices de criminalidade registrado na região, conforme explicado em comunicado do site oficial da administração. Nesta sexta-feira (4), Moro autorizou o envio da Força Nacional e de tropas federais ao Ceará para ajudar no combate à onda de ataques no estado.
Por meio de ofício, o governador do Pará, Helder Barbalho, requereu o envio de 500 integrantes da Força Nacional para atuação “imediata” pela necessidade de preservar a ordem pública e contribuir na estruturação das forças de segurança pública no estado. O pedido também indicou a duração do apoio em seis meses.
O pedido agora deve ser analisado por Sérgio Moro . Segundo o ministro, muitos Estados devem fazer pedidos semelhantes. "Nos poucos dias desde que assumimos o ministério, já pudemos perceber o quanto a Força Nacional vai ser demandada e o quanto nós vamos ter de trabalhar com ela, para que ela possa prestar o melhor serviço possível e que ela tenha as melhores condições para realizar o melhor serviço à população", disse em uma cerimônia interna.
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O governo do estado anunciou nesta semana reforço do policiamento em alguns bairros da capital, Belém, como Benguí, Cabanagem, Guamá e Terra-firme. Segundo a assessoria do governo, foram mobilizados 400 homens das forças policiais do estado. Também haverá policiamento extra nos municípios de Castanhal, Abaetetuba, Marabá, Santarém, Altamira e Redenção.
Segundo o Atlas da Violência 2018, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a taxa de homicídios do estado no último dado disponível (relativo a 2016) era de 50,8 por 100 mil habitantes. O estado foi o quarto no ranking nacional neste indicador, perdendo para Rio Grande do Norte (53,2), Alagoas (54,2) e Sergipe (64,7).
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Ainda segundo o Atlas, entre 2006 e 2016, o aumento da taxa de homicídios no Pará foi 74,4%. Tiveram alterações maiores no mesmo período Ceará (86,3%), Bahia (97,8%), Acre (93,2%), Tocantins (119%), Sergipe e Maranhão (121%) e Rio Grande do Norte (256,9%).