Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu é presença confirmada na posse de Jair Bolsonaro, semana que vem
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Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu é presença confirmada na posse de Jair Bolsonaro, semana que vem

Depois de tanto vaivém, foi confirmada, nesta quinta-feira (27), a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), em Brasília, no dia 1º de janeiro de 2019. As informações são da embaixada de Israel.

A notícia vem ao público um dia depois da própria embaixada informar que Netanyahu viria nesta semana ao Brasil, mas provavelmente não ficaria até o dia 1º , por problemas na política interna de seu país. Porém, segundo a embaixada, Benjamin teria mudado de ideia nesta quarta-feira (26), decidindo ficar um pouco mais em terras canarinhas.

Ainda ontem, Bolsonaro usou sua conta no Twitter para informar ao público que vai se reunir com o primeiro-ministro israelense na sexta-feira (28). Eles vão almoçar juntos no Forte de Copacabana, no Rio, onde devem discutir a respeito das relações entre o Brasil e Israel em 2019.

Atualmente, Israel é um parceiro estratégico para o novo governo do Brasil. Afinal, também pelo Twitter, Bolsonaro informou que, em janeiro, o futuro ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, visitará estações de dessalinização de água, plantações e o escritório de patentes de Israel .

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“A parceria Brasil-Israel que beneficiará o nosso Nordeste está muito bem encaminhada”, escreveu o presidente eleito. O assunto vem gerando polêmica, pois a dessalinização da água do Nordeste já vem sendo feita, por meio de um projeto de autoria interna. 

Segundo Bolsonaro, porém, uma estação piloto, que atenderá à agricultura familiar, deve estar em operação ainda em janeiro. Também poderá ser usada tecnologia para extrair água da umidade do ar. “Poderemos, inclusive, negociar a instalação de fábrica no Nordeste para venda desses equipamentos no nosso mercado”, disse ele.

Além disso, ainda durante a sua campanha, Bolsonaro prometeu mudar a embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém, reconhecendo a reivindicação de Israel sobre a cidade. O anúncio causou polêmica no Brasil e na própria equipe do futuro governo, uma vez que ela se choca com o posicionamento dos países árabes, que apoiam Israel, e com deliberações da ONU.

Hoje, os países árabes são um mercado de US$ 13 bilhões por ano e importam do Brasi, principalmente, produtos do agronegócio como açúcar e carnes.

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Em Israel, a vinda de Netanyahu esteve sob ameaça porque os líderes dos partidos da coalizão governista fecharam um acordo para dissolver o Parlamento e realizar novas eleições em abril do próximo ano. Essa medida foi necessária depois que a coalizão não conseguiu apoio para aprovar uma legislação que convoca judeus ultraortodoxos para o serviço militar. O atual primeiro-ministro vai concorrer a um novo mandato. Ele está há uma década no poder.

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