O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), confirmou, na manhã desta sexta-feira (23), que vai receber, na semana que vem, uma visita do Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. O encontro, que o político brasileiro espera ser "produtivo e positivo", vai acontecer no Rio de Janeiro.
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"Feliz de receber a visita do Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Sr. John Bolton, na próxima semana. Certamente teremos uma conversa produtiva e positiva em prol de nossas nações. Bom dia a todos!", escreveu Bolsonaro em sua página no Twitter.
Antes do presidente eleito falar sobre tal reunião, o encontro já havia sido divulgado ao público pelo próprio assessor do presidente Donald Trump. Também na mesma rede social, Bolton afirmou que a visita acontecerá no dia 29 de novembro, a próxima quinta-feira.
"Estamos ansiosos para ver o próximo presidente do Brasil, no Rio, em 29 de novembro. Compartilhamos muitos interesses bilaterais e trabalharemos de perto para expandir a liberdade e a prosperidade no Hemisfério Ocidental", escreveu o assessor de Trump .
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A relação do presidente eleito com o republicano norte-americano vem sendo comentada mundialmente, desde antes da vitória do candidato do PSL nas urnas brasileiras. Isso porque o brasileiro sempre deixou clara a sua admiração por Trump .
Poucas horas depois de ser confirmado eleito, no dia 28 de outubro, Bolsonaro avisou, também nas redes sociais – adotando o Twitter como seu principal canal de comunicação, a exemplo do magnata dos EUA –, que recebeu uma ligação de Trump, felicitando-o pela vitória nas eleições 2018.
"Acabei de receber ligação de alguns líderes. Entre eles, o presidente dos Estados Unidos acabou de ligar, nos desejou boa sorte, e obviamente foi um contato bastante amigável", disse.
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Segundo o site O Antagonista , Bolsonaro chegou a receber sinalização positiva sobre a possível presença de Donald Trump na cerimônia do dia 1º de janeiro, data da sua posse. Além disso, na última terça-feira (20), o jornal The New York Times apontou o presidente eleito no Brasil como "um deputado de extrema-direita que é descaradamente pró-americano e notavelmente semelhante ao presidente Trump em temperamento, tática e estilo".