General Santos Cruz retornará à Secretaria Nacional de Segurança Pública
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - 15.3.18
General Santos Cruz retornará à Secretaria Nacional de Segurança Pública

O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro , escolheu o general Santos Cruz para chefiar a Secretaria Nacional de Segurança Pública a partir do ano que vem.

O anúncio foi feito por Carlos Bolsonaro, filho mais novo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que teceu elogios ao  general Santos Cruz . "É simplesmente uma ótima referência!", escreveu Carlos em sua conta no Twitter.

O general-de-brigada Carlos Alberto dos Santos Cruz já exerceu a função de secretário nacional de Segurança Pública durante o governo Michel Temer (MDB), entre abril do ano passado e junho deste ano. Após deixar o posto, Santos Cruz assumiu a função de consultor da Organização das Nações Unidas (ONU).

No governo Temer, Santos Cruz participou de reuniões no Rio de Janeiro para discutir ações federais para combate à violência no estado, o que mais tarde se converteu na intervenção da União na área da segurança pública.

Antes disso, o militar  comandou a Missão das Nações Unidas para a Estabilizaçãodo Haiti (Minustah), entre 2007 e 2009, e também atuou na missão de paz da ONU na República Democrática do Congo, de 2013 a 2015.

Futuro 'superministro' da Justiça, Sérgio Moro já havia anunciado anteriormente outros nomes para atuar em sua equipe, como o do delegado Maurício Vareixo, que será o novo diretor-geral da Polícia Federal . Também comporão a equipe de transição para o futuro governo outros dois servidores da PF: a delegada Érika Marena (que, inclusive, foi responsável por nomear a Operação Lava Jato) e o ex-superintendente da PF no Paraná, Rosalvo Franco Ferreira.

Sérgio Moro terá ainda Flávia Blanko como sua futura chefe de gabinete no Ministério da Justiça e da Segurança Pública, e de Marcos Koren, ex-chefe de comunicação da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

No novo cargo, o general Santos Cruz  terá entre suas atribuições a de chefiar o Conselho Nacional de Segurança Pública e de coordenar as atividades da Força Nacional, que atua em situações de crise – como a vivenciada por Roraima devido aos imigrantes venezxuelanos ou como a do Rio de Janeiro pré-intervenção federal.

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