O candidato Cabo Daciolo (Patriota) criticou as urnas eletrônicas e defendeu o voto em cédula
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O candidato Cabo Daciolo (Patriota) criticou as urnas eletrônicas e defendeu o voto em cédula

O deputado federal Cabo Daciolo, que ficou em sexto lugar na  disputa presidencial nas eleições deste ano, foi ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (10) pedir a anulação do primeiro turno. O ex-presidenciável afirmou que há “inúmeras provas de fraude” nas urnas eletrônicas e defendeu o voto em cédula.

“Nos não estamos aqui agora por causa do resultado das eleições, nós viemos antes da eleição, no dia 4 de setembro, falar que há fraude nas urnas eletrônicas”, disse Cabo Daciolo . O deputado alegou que há “provas desde 2014” das supostas fraudes. “Temos várias denuncias de fraude das urnas eletrônicas.”

Para justificar o seu pedido ao TSE , Daciolo se baseia em vídeos e denúncias feitos nas redes sociais. “Em todo o território nacional, tivemos relatos de pessoas que chegavam no final para votar para presidente não concluía, dava fim”, explicou. Ele também falou sobre as mais de 2,4 mil urnas eletrônicas que foram substituídas pelo tribunal.

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O deputado ainda aproveitou para criticar os resultados das pesquisas divulgados pelos institutos. “Nós estamos muito felizes com a votação sim, mas infelizmente as pesquisas sempre mentindo colocaram o Daciolo sempre com 0% o tempo todo. O resultado final mostra que nós sempre estivemos na frente de Marina [Silva], de [Henrique] Meirelles, de Alvaro Dias. Teríamos outra apuração se falassem um pouquinho a verdade”, esbravejou.

Desde o início de supostas fraudes nas urnas eletrônicas nas eleições deste ano, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, vem defendendo que o sistema é auditável e quem em 22 anos de sua existência nunca houve comprovação de fraude. A confiança no sistema também foi reforçada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge e o presidete do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

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Questionado pelos jornalistas sobre quem ele iria apoiar no segundo turno, Cabo Daciolo afirmou que sua aliança “é com Jesus Cristo” e por isso não apoiaria nem Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT).

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