PSB apoiará Haddad, que busca cria frente democrática no segundo turno
Ricardo Stuckert
PSB apoiará Haddad, que busca cria frente democrática no segundo turno

Em reunião hoje o diretório nacional do PSB decidiu apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno na disputa presidencial. O PSB apoiará Haddad, contudo, mantendo-se neutro nos estados de São Paulo e Brasília, onde a legenda disputa o segundo turno das eleições para o governo.

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O apoio está condicionado ao compromisso por parte da candidatura petista da formação de uma frente ampla democrática. O PT já busca costurar esse acordo, e outros partidos, como o PDT e PSOL já foram procurados. Com 32 deputados federais eleitos, o PSB apoiará Haddad em uma eventual gestão do petista. 

No primeiro turno, o partido não declarou apoio formal a nenhuma candidatura. Era esperado que a legenda formasse coalizão com Ciro Gomes, mas, em um acordo de última hora com Lula, os socialistas optaram pela neutralidade.

Quanto à coalizão democrática, Haddad disse que está aberto a incorporar propostas de Ciro Gomes (PDT), terceiro lugar no primeiro turno, em seu programa de governo. Ele falou sobre o assunto após participar de reunião com governadores da Região Nordeste em um hotel na zona sul paulistana em que discutiu estratégias e propostas para a campanha.

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“Eu conversei ontem com o Roberto Mangabeira Unger [representante de Ciro] e disse a ele que estaria aberto a incorporar propostas que fossem compatíveis com os princípios [do PT]. E não há incompatibilidade entre os programas”, disse.

Haddad destacou ainda que as diretrizes dos programas são similares, entre elas: soberania nacional, soberania popular, direitos trabalhistas e direitos sociais. “Enfim, os dois programas estão muito afinados”, acrescentou.

Candidato à Presidência que ficou em último lugar no primeiro turno das eleições, o filho do ex-presidente João Goulart, João Goulart Filho (PPL), declarou também apoio à candidatura de Fernando Haddad durante o segundo turno.

Segundo ele, apesar de diferir em "muitos pontos" do programa do PT, o "risco de uma nova ditatura" de um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL) é maior. Assim, o PSB apoiará Haddad , até o momento, ao lado de PPL, PROS e PSOL.

* Com informações da Agência Brasil

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