Italiano Corriere della Sera foi um dos veículos internacionais que analisaram eleições: Bolsonaro é
Foto: Reprodução/Corriere della Sera
Italiano Corriere della Sera foi um dos veículos internacionais que analisaram eleições: Bolsonaro é "nostálgico da ditadura"

O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras foi destaque em alguns dos principais veículos internacionais nesta segunda-feira (8). Jornais renomados de vários países ressaltaram a surpresa com a quantidade de votos obtidos por Jair Bolsonaro (PSL), líder na disputa com quase metade dos votos do eleitorado brasileiro. 

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Nos Estados Unidos, os veículos internacionais  The Washington Post e The New York Times fizeram matérias sobre as eleições brasileiras . O Post destacou que a campanha de Bolsonaro dividiu a maior nação da América Latina por linhas raciais e de gênero e lembrou que, muitas vezes, o candidato do PSL é comparado ao presidente norte-americano, Donald Trump.

O New York Times  ressaltou que o atual cenário brasileiro é marcado pela repulsa da população à política e a defesa ao combate à criminalidade e corrupção. O jornal americano também escreveu que “o candidato de extrema direita que falou com carinho da antiga ditadura militar do Brasil e teceu comentários ofensivos sobre mulheres, negros e gays chegou perto de uma vitória na eleição presidencial de domingo.”

Os veículos internacionais também citam a derrota de Dilma Rousseff

Veículos internacionais, como o mexicano La Jornada, citaram também a derrota de Eduardo Suplicy e Dilma Rousseff na disputa pelo Senado
Reprodução/La Jornada
Veículos internacionais, como o mexicano La Jornada, citaram também a derrota de Eduardo Suplicy e Dilma Rousseff na disputa pelo Senado


No México, o  La Jornada evidenciou a "distância confortável" que o candidato Jair Bolsonaro tem em relação a Fernando Haddad . Segundo o jornal, “será difícil para a esquerda reverter o resultado na eleição presidencial”. Além disso, o periódico também comentou a derrota dos petistas Eduardo Suplicy e Dilma Rousseff na disputa pelo Senado por São Paulo e Minas Gerais, respectivamente. 

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Na argentina, o Clarín , de Buenos Aires, estampou a manchete “Jair Bolsonaro varre o Brasil e fica com ampla vantagem para a votação com Fernando Haddad”. Em tom mais crítico, o veículo italiano Corriere della Sera descreveu a conquista da maior parte dos votos por um candidato “nostálgico da ditadura militar". 

O El País , da Espanha, classificou o resultado como uma “onda conservadora que tomou o País e garantiu ampla vantagem a Bolsonaro no segundo turno para se tornar o próximo presidente do Brasil.” O Times , na Inglaterra, considerou o grande número de votos ao candidato do PSL como uma resposta da América Latina a Donald Trump. O mesmo destaque também foi foi dado pelo China Daily e em veículos internacionais do outro lado do mundo. 

*Com informações da Agência Brasil

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