Os ministros que integram o Supremo Tribunal Federal (STF) devem se reunir, nesta quarta-feira (26), para analisar um novo recurso levantado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste novo recurso de Lula, é questionada, mais uma vez, a decisão que condenou o petista a 12 anos e um mês e de prisão, pelo caso do tríplex no Guarujá, em São Paulo.
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O julgamento sobre esse recurso de Lula já teve início – pelo menos no plenário virtual do STF. Porém, o ministro Ricardo Lewandowski pediu vista e levou a questão para o plenário físico da Corte. Atualmente, o placar está em 7 a 1 contra o ex-presidente.
Já votaram sobre a questão o ministro Edson Fachin, relator do caso; o ministro Alexandre de Moraes; o presidente da Corte, Dias Toffoli; o ministro Luís Roberto Barroso; Gilmar Mendes e a ministra Rosa Weber.
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No ambiente virtual, os ministros podem decidir remotamente sobre uma questão que trate de temas com jurisprudência já consolidada, como é o caso de Lula . Afinal, o ex-presidente está preso desde o dia 7 de abril, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ser condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
De acordo com os assessores do ministro Lewandowski, o pedido de vista foi feito a partir da divergência apresentada pelo ministro Marco Aurélio Mello, que votou a favor da soltura do ex-presidente Lula . Diante disso, coube ao presidente do Supremo, o ministro Dias Toffoli, marcar a data de apreciação do recurso.
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Esse é mais um de uma série de recursos protocolados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dessa vez, a defesa do petista entrou com um recurso contra a decisão do plenário da Corte, que negou um habeas corpus antes mesmo do ex-presidente ser preso, em abril. Os advogados do presidente devem aguardar a decisão do plenário sobre o novo recurso de Lula para se pronunciar a respeito dos votos.
* Com informações da Agência Brasil.