Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, chegou a ser preso, mas teve a prisão revogada pelo ministro do STF Gilmar Mendes
Marcelo Camargo/ABr
Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, chegou a ser preso, mas teve a prisão revogada pelo ministro do STF Gilmar Mendes

O Ministério Público do Paraná denunciou criminalmente, no fim da tarde desta terça-feira (25), o ex-governador do estado Beto Richa (PSDB) e outras 12 pessoas investigadas na Operação Rádio Patrulha. As acusações são por três crimes: corrupção passiva, corrupção ativa e fraude a licitação. 

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Beto Richa , que é candidato nestas eleições a uma vaga no Senado pelo seu estado, foi preso durante a operação e libertado dias depois pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os acusados fraudaram licitação para a implantação de “patrulhas mecanizadas” em todo o estado com o intuito de beneficiar três empresas.

Ainda segundo o Ministério Público, os empresários apresentaram ao então governador do PSDB  uma proposta para que suas empresas adquirissem o maquinário e o alugassem ao estado, repassando propinas a Richa e seu grupo no valor de uma porcentagem previamente acertada do ganho com os aluguéis.

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De acordo com o que foi apurado pelos investigadores, o total dos pagamentos efetuados pelo estado do Paraná às empresas conluiadas foi de R$ 101.905.930,58. A porcentagem prometida como propina pelos empresários teria sido de 8% sobre o total bruto, o que ultrapassaria a casa dos R$ 8 milhões.

Na semana passada, o Ministério Público do Paraná apresentou ao Supremo Tribunal Federal três medidas judiciais contra a decisão do ministro Gilmar Mendes, que libertou os investigados presos na Operação Rádio Patrulha, deflagrada no dia 11 de setembro pelo Gaeco.

Foi interposto agravo regimental contra a decisão proferida, que favoreceu o ex-governador tucano  Beto Richa , encaminhado ao próprio ministro Gilmar Mendes, e exceção de suspeição e mandado de segurança, ambos apresentados ao ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal.

* Com informações da Agência Brasil

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