Em sua conta no Twitter, a petista se disse vítima de um golpe apoiado por Marina Silva e cometido por uma
Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Em sua conta no Twitter, a petista se disse vítima de um golpe apoiado por Marina Silva e cometido por uma "aliança acusada de corrupção" que queria seu afastamento para "estancar a sangria"

Neste sábado (1º), em sua conta no Twitter, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) alfinetou Marina Silva (Rede Sustentabilidade), dizendo que a presidenciável "sempre foi dissimulada". A petista ainda criticou a ex-senadora por ter se aliado a Aécio Neves (PSDB) nas eleições presidenciais de 2014.

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As declarações de Dilma acontecem dois dias depois de Marina Silva conceder entrevista ao Jornal Nacional (JN). Aos âncoras William Bonner e Renata Vasconcellos, Marina disse que Dilma e Michel Temer (MDB) "não têm legitimidade" e são "farinhas do mesmo saco", uma vez que ambos "cometeram os mesmos crimes de desvio de dinheiro público".

Numa série (ou thread , como os usários costumam chamar) de três tuítes, Dilma escreveu que Marina, "de tanto se esconder e se omitir dos problemas do país", agora difama. A petista se disse vítima de um golpe cometido por uma "aliança acusada de corrupção" que queria seu afastamento para "estancar a sangria".

Em seguida, a ex-presidente afirmou que Marina apoiou e continua apoiando "um golpe e um governo golpista". Dilma, que concorre a uma vaga no Senado por Minas Gerais, ainda se descreveu como vítima de Aécio Neves, "que não soube perder a eleição" e foi o candidato apoiado pela presidenciável da Rede em 2014.

Por fim, a petista escreveu que as avaliações da ex-senadora buscam esconder seus "equívocos políticos", e que não reconhece qualquer autoridade política ou ética que permita que Marina possa criticá-la.

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Marina Silva cumpre agendas de campanha no Rio de Janeiro e ainda não se manifestou sobre as declarações de Dilma Rousseff. Quando concorreu à presidência pelo PSB em 2014 após a morte de Eduardo Campos, a ex-senadora foi duramente boicotada pelo PT e acabou ficando de fora do segundo turno.

Marina Silva no JN

Ao JN, Marina Silva disse que o impeachment de Dilma Rousseff não foi golpe, mas criticou Temer; a candidata da Rede ainda afirmou que hoje não se aliaria a Aécio
Divulgação/Rede Sustentabilidade
Ao JN, Marina Silva disse que o impeachment de Dilma Rousseff não foi golpe, mas criticou Temer; a candidata da Rede ainda afirmou que hoje não se aliaria a Aécio

Última candidata a ser entrevistada pelos apresentadores do JN, Marina respondeu a questionamentos sobre a difícil criação de seu partido, defendeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que em sua opinião “não foi golpe”, e justificou ao eleitor o apoio dado a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições de 2014.

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Ao final, Marina Silva disse que quer um país onde "nenhuma pessoa tenha que passar pela humilhação de não ter um trabalho para sustentar sua família" e que não traz somente um discurso, mas sim uma trajetória. "Sou mulher, negra, fui seringueira, empregada doméstica, me alfabetizei. Mão quero um país de exceção, mas um país de regras, e ambientalmente sustentável", finalizou a candidata da Rede.

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