Debate paralelo do PT contou com Haddad; ex-prefeito de São Paulo pode se tornar um dos candidatos à Presidência
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Debate paralelo do PT contou com Haddad; ex-prefeito de São Paulo pode se tornar um dos candidatos à Presidência

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu autorização judicial para ir ao debate entre os candidatos à Presidência na TV Bandeirantes – devido à sua situação, preso em Curitiba – na noite desta quinta-feira (9). Porém, frente a isso, o PT organizou, pela internet, um evento paralelo.

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Assim, quem sentiu falta daquela famigerada polarização entre PT e PSDB, não ficou na mão. Afinal, no 'debate do PT', como foi chamada a transmissão ao vivo feita na página do candidato a vice-presidência Fernando Haddad, foi regado de críticas ao tucano – mesmo que oito dos 13 candidatos à Presidência estivessem reunidos nos estúdios da Band .

O evento contou com a participação de Haddad, da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, a deputada estadual do Rio Grande do Sul, Manuela D'Ávila (PCdoB) – indicada como futura vice da chapa PT-PCdoB; e o ex-presidente da Petrobras e coordenador-geral da campanha petista, Sergio Gabrielli.

Haddad aproveitou o espaço para citar problemas de gestão do governo de São Paulo e fez relações entre o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin , e o governo do presidente Michel Temer.

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"Eles tiveram dois anos para provar que estavam certos e cometeram dois erros: violaram as regras democráticas e implantaram um projeto anti-social do país", disse o ex-prefeito de São Paulo.

Ainda em suas declarações, Fernando Haddad , ex-prefeito da capital paulista, relacionou o governo de Alckmin ao crescimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). "De fato, a maior facção cresceu em São Paulo debaixo dos olhos do PSDB e se nacionalizou. Isso é um produto de exportação dos governos do PSDB", disse.

Além das críticas já esperadas aos tucanos, os petistas usaram o tempo do evento para alertar sobre o que chamaram de 'censura' a Lula . Afinal, logo no início do ' debate paralelo ', criticaram a ausência do ex-presidente do debate oficial, dizendo que, permitir Lula na TV não é 'um favor', mas 'uma prerrogativa legal'. 

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"De acordo com o Código Eleitoral, com a Constituição, o candidato, ainda que tenha contestada a candidatura, deve gozar de todos os direitos dos demais candidatos. Não é um favor, é uma prerrogativa legal", disse Haddad. A fala, porém, não é direta do ex-prefeito de São Paulo, mas de um dos candidatos à Presidência , Lula, que mandou uma carta aos seus colegas de partido.

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