Pela liberdade de Lula, manifestantes anunciam greve de fome
Manifestantes fizeram ato em frente ao Supremo Tribunal Federal; alguns foram retirados por um cordão humano formado por seguranças do tribunal
Por iG São Paulo |
Um protesto em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) reuniu, nesta terça-feira (31), manifestantes ligados a movimentos sociais e a favor da concessão de liberdade ao ex-presidente Lula
. Durante o ato, que durou cerca de 40 minutos, algumas pessoas declaram grave de fome até que o ex-presidente seja livre.
Pouco mais de dez pessoas tentaram permanecer em frente à entrada exclusiva dos ministros e geraram um princípio de confusão. Os manifestantes em favor da l iberdade ao ex-presidente Lula foram retirados por um cordão humano formado por seguranças do tribunal. Algumas pessoas chegaram a cair no chão, mas deixaram o local.
Seis dos manifestantes anunciaram o início de uma greve de fome por tempo indeterminado até que o ex-presidente seja beneficiado com um habeas corpus. Eles são ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a outras entidades que atuam em defesa de indígenas e atingidos por barragens.
Atos pele liberdade ao ex-presidente Lula têm sido recorrentes
Na semana passada, cerca de 20 manifestantes a favor da liberdade de Lula derramaram tinta vermelha em uma das entradas do prédio principal do STF. O grupo, que estava com cartolinas representando a Constituição e a Carteira de Trabalho, saiu do local gritando “Lula Livre!”.
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A área, conhecida como Salão Branco, é por onde os ministros costumam entrar para as sessões plenárias. O protesto durou cerca de 10 minutos, e foi encerrado quando os seguranças do STF tentaram impedir que a sede do tribunal fosse pintada com tinta vermelha.
O grupo não foi identificado e ninguém foi detido. A Polícia Federal foi acionada para investigar o ocorrido. Durante o protesto, que ocorreu por volta das 12h30, os manifestantes entoaram uma paródia da música “Funeral de um Lavrador”, de Chico Buarque, com letra contra a reforma trabalhista e a política de preços da Petrobras.
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Lula foi preso em 7 de abril após ter sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro confirmada na segunda instância no caso do tríplex no Guarujá (SP). Ele é mantido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e desde então apoiadores fazem atos a favor da concessão de liberdade ao ex-presidente Lula .