Ato para receber Lula é organizado nas imediações da Polícia Federal em Curitiba
Reprodução/Twitter/Bê Rodrigues
Ato para receber Lula é organizado nas imediações da Polícia Federal em Curitiba

Um ato para comemorar a saída do ex-presidente Lula da prisão está sendo organizado por apoiadores do líder petista. Um público de cerca de trezentas pessoas já se acumula nas imediações da sede da Polícia Federal na capital paranaense, onde o ex-presidente se encontra preso.

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A expectativa é que o ato para receber Lula receba mais manifestantes nas próximas horas. Um impasse jurídico foi formado neste domingo (8): o desembargador do Tribunal Regional da 4ª região (TRF-4) Rogério Favreto concedeu liberdade ao ex-presidente, mas o juiz Sérgio Moro afirmou, em despacho, que Favreto é “incompetente” para julgar a questão, impedindo assim que o líder petista deixe a carceragem.

O relator do caso no TRF-4, conhecido como ‘segunda instância’ da operação Lava Jato no Paraná, João Pedro Gebran Neto foi acionado por Moro para indica-lo como proceder. Ele determinou que Lula continue preso.

Manifestantes na sede da Polícia Federal, contudo, criticam a decisão de Gebran e Moro. Eles apontam que, por Moro estar de férias , ele não tem jurisdição sobre o caso.

A assessoria da Justiça do Paraná chegou a se manifestar sobre as férias do juiz. “Moro informou que está de férias de 2 a 31 de julho. Por ser citado como autoridade coautora no Habeas Corpus, ele entendeu possível despachar o processo”.

Policiais militares também chegam ao local. Detratores e apoiadores do ex-presidente que preparam o ato para receber Lula trocaram alguns insultos, mas, até o momento, nenhum conflito físico foi registrado.

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Presentes em ato para receber Lula, advogados criticam Moro

Os deputados federais Wadih Damous e Paulo Pimenta, advogados do ex-presidente Lula, criticaram a determinação do juiz Sérgio Moro, que despachou uma decisão em que se recusa a cumprir a ordem de soltura do líder petista.

“Sergio Moro, em decisão absolutamente ilegal, tenta impedir o cumprimento da ordem do TRF4, o que configura crime de desobediência à ordem judicial e abuso de autoridade”, escreveram os advogados, que prosseguem:

“O delegado da PF que se recusa cumprir a ordem pode ser preso em flagrante, assim como Sérgio Moro por essa absurda ilegadade e verdadeiro crime contra os direitos de Lula e contra a democracia”, disseram advogados em ato para receber Lula .

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