Tratamento a Manuela D'Ávila (PCdoB) foi criticado por políticos e partidos
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Tratamento a Manuela D'Ávila (PCdoB) foi criticado por políticos e partidos

Ainda que concorrentes nas eleições presidenciais de 2018, o Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff, Ciro Gomes e Guilherme Boulos repudiaram a postura dos entrevistadores do Roda Viva (TV Cultura) e manifestaram solidariedade à pré-candidata Manuela D´Ávila (PCdoB), que concedeu entrevista ao programa na noite de segunda-feira (25).

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Para os mencionados, o tratamento a Manuela D´Ávila foi “machista” e visou “calar” a pré-candidata. A própria comunista divulgou, em sua página nas redes sociais da internet, uma comparação: Ciro Gomes (PDT), quando participou do programa, foi interrompido 8 vezes durante suas respostas aos entrevistadores; D´Ávila, por sua vez, foi interrompida 62 vezes.

Compunham a bancada, além de repórteres dos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo , o coordenador da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) Frederico D´Ávila. Os entrevistadores assumiram, em certos, uma postura irônica contra Manuela que foge do tom usual do programa.

Partidos lamentam tratamento a Manuela D´Ávila

“Toda solidariedade à minha querida amiga Manuela D'Ávila, uma das lideranças políticas mais extraordinárias desse país. Podem até tentar, mas não vão conseguir calar essa voz”, criticou o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT).

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Guilherme Boulos (PSOL), outro postulante ao Planalto, também se manifestou. “Roda viva expressou o machismo estrutural da sociedade brasileira. Solidariedade e unidade contra os retrocessos!”, disse.

Já para a ex-presidente Dilma Rousseff, “as grosserias contra Manuela no ‘ Roda Viva ’ são mais uma demonstração da parcialidade de uma imprensa que há muito abandonou qualquer resquício de isenção e imparcialidade, tornando-se uma facção política e partidária”.

O PT também lamentou a postura dos entrevistadores e o tratamento a Manuela D´Ávila . “A expectativa de importante parcela da audiência era de que uma bancada de jornalistas a confrontasse em relação as suas ideias e propostas para o Brasil”, diz a nota emitida pelo partido, “mas o que se viu foi um festival de horrores. A pré-candidata do PCdoB foi atacada de forma virulenta durante todo debate. Um desfile de machismo e misoginia da pior espécie, de causar repulsa em qualquer brasileira e brasileiro que esperava assistir a uma entrevista que discutisse os rumos do País”, criticou.

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