Cogitado entre integrantes da Rede Sustentabilidade como possível candidato à vice-presidência na chapa de Marina Silva, o presidente do Flamengo e filiado ao partido, Eduardo Bandeira de Mello se colocou à disposição da presidenciável para o que ela decidir.
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Em entrevista ao jornal O Globo , o presidente do Flamengo comentou uma fala do senador Randolfe Rodrigues, que o apontou como uma boa opção para compor a presidência com Marina .
“Agradeço ao Randolfe, mas vou ajudar como a Marina preferir. Não acho o mais provável (ser vice), porque a vaga pode ficar para um partido aliado, mas estou à disposição para qualquer missão, até mesmo para não sair candidato e só ajudar na campanha”, disse.
Marina Silva já declarou que não pretende formar alianças com outros partidos que não se pautem em consensos “programáticos” – e, em razão disto, sua candidatura deverá contar com baixo acesso ao fundo partidário e com poucos segundos de exposição na televisão. Também por isso, a Rede ainda não conseguiu atrair um nome de peso para a vice-presidência.
Mello é considerado um nome de peso na Rede pela posição que ocupa no futebol brasileiro e por seus conhecimentos técnicos: ele trabalhou na área de projetos de sustentabilidade ambiental no BNDES, quando conheceu Marina.
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Antes de ser apontado como possível vice, o partido pensou em lançar Mello à Câmara dos deputados. Muito conhecido no Rio de Janeiro, a Rede considerava que ele poderia “puxar votos”, elegendo consigo outros deputados.
“Tenho preocupação com a questão social, com questões ligadas a direitos humanos e ao meio ambiente. E não nego a força das leis do mercado. Não sou favorável a Estado mínimo absoluto, mas a ação do Estado não necessariamente se dá através da posse das ações ordinárias. A iniciativa privada é fundamental, e o Estado estabelece as regras do jogo” dissertou Mello, quando perguntado pelo Globo sobre suas posições políticas.
O presidente do Flamengo se alinha à Marina , também, na negação que faz do quadro “esquerda versus direita” que toma as discussões políticas no país. “Votei no Fernando Henrique nas duas vezes. Votei no Lula no 2º turno em 1989, e outras vezes no PT, porque desde sempre votei no Gabeira. E votei na Marina nas últimas”, revelou.
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