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Divulgação/Ministério da Defesa

Luna substituiu o ministro Raul Jungmann, que o Palácio do Planalto transferiu para comandar o novo Ministério Extraordinária da Segurança Pública

O general de Exército Joaquim Silva e Luna agora foi oficialmente nomeado ao cargo de ministro da Defesa. O decreto foi assinado pelo presidente Michel Temer e publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (13).

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Desde fevereiro deste ano, o militar vinha respondendo pela pasta interinamente, quando o então  ministro Raul Jungmann deixou a pasta da Defesa para assumir o Ministério Extraordinário da Segurança Pública.

Além de Silva e Luna , o presidente também efetivou como ministros Wagner Rosário, no Ministro de Estado da Transparência e Controladoria-Geral da União, e Edson Duarte, no Ministério do Meio Ambiente, que atuavam como interinos.

Wagner Rosário completou um ano como interino no comando da Controladoria-Geral da União (CGU). Ele assumiu a pasta em maio de 2017, quando o então ministro Torquato Jardim assumiu o Ministério da Justiça.

Enquanto Edson Duarte estava no Ministério do Meio Ambiente desde abril deste ano quando Sarney Filho deixou o comando da pasta para concorrer nas próximas eleições de outubro.

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Novo ministro

General de Exército, Luna é o primeiro militar a comandar o ministério desde que foi criado, em 1999, para reforçar a articulação entre as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e da Defesa com outras áreas do Estado, estabelecendo políticas públicas como a Estratégia Nacional de Defesa.

Quando deixou o cargo de secretário-geral da pasta para assumir interinamente o comando do ministério, Luna substituiu Raul Jungmann, que o Palácio do Planalto transferiu para comandar o novo Ministério Extraordinária da Segurança Pública.

Em sua atuação como ministro, Luna se demonstrou incomodado com as manifestações de pedido de intervenção militar bastante recorrente nas últimas semanas em razão da greve dos caminhoneiros, que parou o País nos últimos nove dias.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo , o ministro rechaçou a possibilidade e lembrou que as Forças Armadas só atuam dentro da legalidade. Segundo sua declaração ao jornal, o "único caminho" para os militares chegarem ao poder "é pelo voto". 

*Com informações da Agência Brasil

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