O presidente Michel Temer afirmou, nesta quarta-feira (23), que pediu aos caminhoneiros grevistas uma "trégua" de dois ou três dias para encontrar o que chamou de uma "solução satisfatória" sobre o preço dos combustíveis.
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A declaração de Michel Temer foi dada após o presidente participar de um evento no Palácio do Planalto. A reação do governo à greve ocorre neste que já é o terceiro dia de paralisação dos caminhoneiros.
"Desde domingo, estamos trabalhando nesse tema para dar tranquilidade não só ao brasileiro, que não quer ver paralisado o abastecimento, e tentando encontrar uma solução que facilite a vida dos caminhoneiros", afirmou o presidente.
'Governo da negociação' que não conseguiu um acordo
Enquanto Temer falava com jornalistas, ocorria uma reunião dos ministros da Casa Civil, Transportes e Secretaria de Governo com representantes de caminhoneiros. Após o encontro, ministros do governo deram declarações à imprensa.
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"O presidente Temer caracterizou o seu governo como o do diálogo, da negociação", ressaltou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. "Estamos negociando com a categoria", continuou.
No entanto, os representantes dos caminhoneiros afirmaram, assim que deixaram a reunião de hoje com os ministros de Temer , que o governo não apresentou propostas que levem ao fim da paralisação da categoria.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, um novo encontro ficou agendado para amanhã (24). A expectativa é que o governo apresente respostas às reivindicações dos caminhoneiros.
“Não houve nenhuma proposta efetiva que possamos levar para a categoria. A proposta deles foi pedir um prazo para nós para que eles se posicionem amanhã às 14h”, disse o presidente da CNTA. Segundo ele, a categoria não vai desmobilizar a paralisação antes de ter um compromisso real de Michel Temer
com soluções para as demandas apresentadas.
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* Com informações da Agência Brasil.