Mesmo preso, Lula segue prestigiado entre lideranças europeias, que pedem sua soltura e defendem sua candidatura nas eleições presidenciais
Ricardo Stuckert
Mesmo preso, Lula segue prestigiado entre lideranças europeias, que pedem sua soltura e defendem sua candidatura nas eleições presidenciais

Seis lideranças europeias engrossaram a lista de apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , preso em Curitiba há pouco mais de um mês por decisão do juiz Sergio Moro.

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François Hollande , ex-presidente da França, José Luis Rodrigues Zapatero , ex-presidente espanhol, Massimo D´Alema, Enrico Letta e Romano Prodi, ex-presidentes do conselho de ministros a Itália, e Elio Di Rupo, ex-primeiro ministro da Bélgica, assinaram um documento no qual pedem a liberdade de Lula e a restituição de seu direito de se candidatar nas eleições presidenciais de 2018.

Leia, abaixo, a íntegra do documento:

A prisão apressada do presidente Lula, incansável arquiteto da redução das desigualdades no Brasil, defensor dos pobres de seu país, só pode despertar nossa emoção.

O impeachment de Dilma Rousseff, eleita democraticamente por seu povo e cuja integridade nunca foi questionada, já era uma preocupação séria. A luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos de eleger os seus governantes.

Você viu?

Nós solenemente solicitamos que o presidente Lula possa se submeter livremente ao sufragio do povo brasileiro.

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Lula para o Nobel da Paz?

Em pouco mais de um mês, um abaixo-assinado em favor da candidatura do ex-presidente Lula ao Nobel da Paz lançado na internet alcançou 258 mil assinaturas.

Lançada por Adolfo Pérez Esquival , ativista argentino agraciado com o Nobel da Paz em 1980 por sua atuação contra os ditadores que governaram seu país, o abaixo assinado será apresentado em setembro ao comitê que seleciona os candidatos ao prêmio.

“Quero apresentar ao comitê a candidatura ao Nobel da Paz de Luiz Inácio ‘ Lula ’ da Silva, ex-presidente da República do Brasil entre 2003 e 2010, que por meio de seu compromisso social, sindical e político, desenvolveu políticas públicas para superar a fome e a pobreza em seu país, um dos que apresenta a maior desigualdade estrutural em todo o mundo”, diz o texto assinado por Pérez.

O argentino prossegue defendendo que “o governo de Lula foi uma construção democrática participativa com meios não-violentos que elevou o nível de vida da população e deu esperanças aos setores mais necessitados”.

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