Senadores criaram um grupo para visitar o ex-presidente Lula, para “verificar as condições de encarceramento”
Divulgação/Lula
Senadores criaram um grupo para visitar o ex-presidente Lula, para “verificar as condições de encarceramento”

Uma comitiva formada principalmente por senadores do PT devem ir a Curitiba na próxima semana para vistoriar a cela da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde está o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva . A formação de uma diligência para “verificar as condições de encarceramento” foi aprovada nesta quarta-feira (11) pela Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Presidido pela senadora Regina Sousa (PT-PI), que fará parte da comitiva, o colegiado tomou a decisão um dia após a Justiça negar a visita de nove governadores e senadores a Lula . Farão parte da comitiva as senadoras Ângela Portela (PDT-RR), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Fa tima Bezerra (PT-RN), Lindbergh Farias (PT-RJ), Telma rio Mota (PDT-RR), Paulo Paim (PT-RS), Jorge Viana (PT-AC) e Paulo Rocha (PT-PA), além de Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), autora do requerimento.

Na terça-feira (10), governadores do Nordeste e dois senadores tiveram o pedido de visita ao ex-presidente negado pela Justiça . A juíza federal substituta Carolina Moura Lebbos alegou não haver “fundamento para a flexibilização do regime geral de visitas” na carceragem. Nesta manhã, a Polícia Federal divulgou uma nota dizendo que o petista recebe os mesmos benefícios dos demais presos na sede da corporação no Paraná.

Ato no plenário

Repetindo a atitude de deputados, senadores da oposição ao governo fizeram nesta tarde um ato em defesa do ex-presidente durante a sessão plenária . Enquanto os parlamentares votavam uma indicação para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o senador Lindbergh Farias pediu a palavra e fez um discurso questionando as condições de encarceramento do ex-presidente.

Enquanto o senador petista falava, membros da oposição, da Câmara e do Senado, se posicionaram em frente aos demais parlamentares, portando faixas com o rosto do petista e os dizeres "Lula Livre”.

Apesar das críticas do senador José Medeiros (PODE-MT), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), garantiu a palavra a Lindbergh afirmando que o Senado é uma Casa “democrática onde as pessoas podem se manifestar”.

O senador petista encerrou o ato, que durou cerca de cinco minutos, pedindo que todos o acompanhassem no grito: “Lula Livre”. “Não creio que esta Casa, tirando uma comissão externa de senadores, como foi aprovada na CDH, negue nosso direito de visitar o presidente Lula , de ver as instalações”, disse, em referência à diligência aprovada pela CDH do Senado.

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