Flavio Rocha deve ficar à frente da Riachuelo apenas até o final do mandato, em abril, para concorrer à presidência em 2018
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Flavio Rocha deve ficar à frente da Riachuelo apenas até o final do mandato, em abril, para concorrer à presidência em 2018

O empresário Flavio Rocha deixará o cargo de vice-presidente e diretor de relações com investidores da Riachuelo para concorrer à Presidência da República em 2018, segundo confirmou em nota, na noite desta sexta-feira (23), o grupo proprietário das lojas de varejo Guararapes Confecções. O mandato do executivo na companhia se encerra no dia 26 de abril. 

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De acordo com a agência Reuters publicou na última semana, Flavio Rocha estaria conversando com seis partidos diferentes sobre a candidatura nas eleições deste ano. Por causa disso, a empresa emitiu ontem o comunicado "aos acionistas e ao mercado em geral" para confirmar a pretensão do empresário em concorrer à Presidência e garantir que "não será indicado para a reeleição [no grupo Guararapes Confecções]". 

“Em razão do tempo a ser depreendido no exercício das atividades de candidato à Presidência da República, a companhia informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que Flavio Rocha não será indicado para reeleição [no grupo Guararapes]”, diz a nota.

Segundo o jornal Estadão , Rocha tem “conversas avançadas com o PRB” para se filiar ao partido e tentar se lançar ao Planalto pela legenda. Inclusive, o empresário já tem reunião marcada na próxima quarta-feira com deputados federais do partido, em Brasília.

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A conversa entre o executivo e o PRB teria iniciado ainda no ano passado. Contudo, alguns integrantes da cúpula do partido acreditam que é mais provável que o dono da Riachuelo seja lançado como vice-presidente de uma chapa formada com um candidato de direita – possibilidade que o empresário não descartaria. Entre os nomes possíveis para a aliança estão o do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), o senador Álvaro Dias (Podemos) e até mesmo o do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM).

"Candidato do MBL"

Defensor da "moralização dos bons costumes", "da liberalização das armas" e da "livre-iniciativa do mercado", Rocha é apontado como candidato do Movimento Brasil Livre (MBL). Inclusive, Kim Kataguiri – um dos líderes do grupo – escreveu um artigo no jornal Folha de S. Paulo, na última semana, que o "único presidenciável que conjuga o combate ao politicamente correto com responsabilidade fiscal e propostas sérias para a segurança pública, é o candidato do Movimento Brasil Livre à Presidência da República”. 

"Para se tornar viável, ele precisa aparecer nas pesquisas. Começando a aparecer, os partidos começam a se interessar. E aí ele entra no debate presidenciável mesmo", defendeu Kataguiri à revista Época .

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