Márcio França (PSB), vice-governador de São Paulo, disse nesta segunda-feira (15) que sua candidatura ao governo do estado é “irreversível” e que acontecerá com ou sem o apoio dos tucanos. A informação é do jornal Folha de S.Paulo .
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França, que foi deputado federal entre 2007 e 2014, compôs a chapa ao governo do estado ao lado de Geraldo Alckmin (PSDB) nas últimas eleições. Agora, quando ao que tudo indica o governador irá disputar o Planalto , o vice-governador reivindica a chance de disputar o Bandeirantes.
A expectativa de França e do PSB é que os tucanos apoiem sua candidatura em São Paulo – até porque, para ganhar valiosos minutos de TV no horário eleitoral a partir de agosto, Alckmin precisará do apoio nacional do PSB. Os tucanos governam São Paulo desde 1995.
De toda forma, o atual vice-governador já vem atuando nos bastidores para garantir sua candidatura. Ele costura alianças com partidos de menor expressão para mostrar que “independente do PSDB” sua chapa é “irreversível e vai ter estrutura”. Os partidos Pros e Solideriedade, conforme a Folha , devem em breve formalizar a aliança em prol de sua candidatura.
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Ainda, como Alckmin deve ser licenciar do governo para se concentrar na campanha presidencial, França assumirá em maio o governo do estado. A ideia do grupo do vice-governador é usar desse ativo para divulgar programas idealizados por ele, além de apresenta-lo como natural herdeiro das políticas de Alckmin.
Dentro do PSDB, no entanto, ainda há indefinição sobre o apoio. Figuras importantes do partido como José Serra, João Dória , Luiz D´Avila e Floriano Pesaro já expressaram a vontade de sair candidatos.
Como noticiou o jornal Estado de S. Paulo nesta segunda-feira (15), o próprio Geraldo Alckmin afirma que a legenda ainda “não deliberou” sobre o possível apoio a Márcio França e que decisões só devem ser tomadas depois de março, quando os tucanos irão se reunir para a convenção nacional do partido.
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