![Michel Temer durante cerimônia de abertura do 22º Encontro Anual da Indústria Química em São Paulo Michel Temer durante cerimônia de abertura do 22º Encontro Anual da Indústria Química em São Paulo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/ch/6y/7c/ch6y7c7iol5f8vp3v345b0ii1.jpg)
O presidente Michel Temer confirmou nesta sexta-feira (8) que a votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados está marcada para os dias 18 e 19, na semana que antecede o início do recesso parlamentar. Otimista quanto à aprovação na Câmara, o peemedebista disse esperar que as mudanças nas regras para o acesso à aposentadoria já possam ser analisadas pelo Senado em fevereiro, mês que se inicia o novo ano legislativo.
Durante evento realizado na capital paulista, Temer reclamou de 'memes' sobre a proposta de reforma da Previdência e evitou falar sobre a estimativa de votos para a votação na Câmara. O governo tem mobilizado esforços em diversas frentes para buscar apoio à proposta , considerada fundamental para o ajuste das contas públicas.
Apesar de o Planalto até o momento não ter garantia de ter alcançado os 308 votos necessários para a aprovação do texto, Temer sugeriu que o clima está favorável para uma vitória governista. “A imprensa está a favor, fazendo campanha a favor”, afirmou.
“É natural que deputado fique preocupado. Essa história de rede social é um horror. Eles colocam uma [imagem de] caveirinha, [dizendo] acabei de aposentar. Precisamos reestabelecer a verdade”, reclamou o presidente.
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'Impopularidade produtiva'
Temer reafirmou que o pacote de alterações na aposentadoria visa combater distorções na Previdência e privilégios. “Quem hoje combate a reforma é a favor da manutenção dos privilégios. Não há como dizer que [a reforma] atinge os trabalhadores da iniciativa privada e servidores que ganham até R$ 5 mil.”
O presidente disse ainda que segue conselho do marqueteiro Nizan Guanaes para aproveitar sua impopularidade e "fazer tudo de que o Brasil precisa”.
O texto da reforma da Previdência está pronto para ir à votação no plenário da Câmara desde maio, mas teve sua tramitação interrompida por conta do surgimento das denúncias de executivos da JBS contra o presidente Michel Temer.
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*Com reportagem da Agência Brasil