Presidente Michel Temer após deixar Hospital do Exército na semana passada; peemedebista tratou obstrução urológica
Agência Brasil - 25.10.17
Presidente Michel Temer após deixar Hospital do Exército na semana passada; peemedebista tratou obstrução urológica

O presidente da República, Michel Temer, teve alta no início da tarde desta segunda-feira (30), após passar três dias internado no Hospital Sírio-Libanês , localizado na região central da capital paulista. 

Michel Temer estava internado desde a última sexta-feira (27) quando foi submetido a uma cirurgia devido a um crescimento da próstata. Na manhã deste domingo (29), ele foi submetido a um procedimento para retirada de uma sonda vesical (cateter para coleta de urina) e a previsão era que tivesse alta mesmo no início da semana.

"Por aqui foi tudo bem. Agora vou trabalhar em casa", disse o presidente, ao deixar o hospital, segundo a TV Globo . Ainda segundo a emissora, o peemedebista deve ficar em repouso durante esta segunda e terça-feira, retornando para Brasília na próxima quarta (1º).

Em entrevista concedida no sábado (28), o urologista Miguel Srougi, responsável pela cirurgia de Temer , explicou que a intervenção de urgência foi necessária por causa da obstrução da ureta.

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“Ele estava em retenção urinária, com sonda em sua bexiga, bastante desconfortável, e essa sonda precisava ser removida, a [causa] mais provável, no caso dele, é que a próstata tinha voltado a crescer”, detalhou o médico. Há sete anos, o presidente havia sido submetido a um procedimento para contornar o crescimento da próstata.

Saúde fragilizada

Temer foi levado às pressas para o Hospital do Exército , em Brasília, na última quarta-feira (25), dia em que era votada a segunda denúncia contra o seu governo. No local, o presidente foi submetido a uma sondagem vesical de alívio por vídeo.

Também neste dia, por conta de toda a situação da votação e do impasse no plenário da Câmara dos Deputados, especulou-se que o mal-estar do peemedebista estivesse relacionado a problemas cardíacos, uma vez que Michel Temer havia sido diagnosticado com obstrução parcial de uma artéria coronária. A hipótese, no entanto, foi logo descartada pela assessoria do governo.

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* Com informações da Agência Brasil

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