Preso pela PF após receber mala com R$ 500 mil, Rocha Loures aguarda tornozeleira eletrônica em Brasília
Luiz Xavier/Agência Câmara - 8.7.2009
Preso pela PF após receber mala com R$ 500 mil, Rocha Loures aguarda tornozeleira eletrônica em Brasília

O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi liberado da prisão em que estava, na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Ele esteve em Goiânia para colocar uma tornozeleira eletrônica e, em seguida, voltou a Brasília e foi para casa na tarde deste sábado (1º)

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No dia anterior, sexta-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator das ações da Lava Jato na Corte, determinou que Rocha Loures deveria ser solto da cadeia em que estava há pouco mais de um mês .

Fachin converteu a prisão preventiva do peemedebista em medidas alternativas. Para isso, o ex-deputado terá que ficar em casa das 20h às 6h e também nos fins de semana e feriados. No entanto, para que isso aconteça é obrigatório o uso da tornozeleira eletrônica.

A PF informou que não dispões do equipamento em suas unidades – comum em órgãos penitenciários ou de segurança pública ostensiva, por isso aguarda a entrega do aparelho, que virá de Goiás, que deve acontecer ainda neste sábado.

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Entre as medidas cautelares, Loures também não poderá manter contato com outros investigados, réus ou testemunhas nos processos abertos contra ele. Além disso, o ex-deputado não poderá deixar o país – e terá seu passaporte suspenso -, e deve comparecer à justiça sempre que chamado.

Denúncia

Loures foi flagrado pela PF recebendo uma mala com R$ 500 mil, durante a Operação Patmos, um desdobramento da Lava Jato , baseada nas declarações premiadas dos empresários da JBS.

Porém, no entendimento de Fachin, o acusado poderá responder em liberdade, já que a denúncia contra ele foi feita ao STF pela Procuradoria-Geral da República. O ex-parlamentar foi denunciado no mesmo processo em que o presidente Michel Temer (PMDB) foi citado.

De acordo com o STF, Loures terá os mesmos benefícios de outros investigados, como a irmã de Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, primo deles, Frederico Pacheco e o ex-assessor do senador Zeze Perrela (PMDB-MG), Mendherson Lima que tiveram direito à prisão domiciliar.

*Com informações da Agência Brasil

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