Lula recebeu o Tambor de Congo de presente em cerimônia pública realizada no Palácio Anhanguera, em Espírito Santo
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Lula recebeu o Tambor de Congo de presente em cerimônia pública realizada no Palácio Anhanguera, em Espírito Santo

Um amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou um pedido para que o juiz federal Sérgio Moro devolva um presente que deu ao ex-presidente, mas que acabou sendo confiscado pela Justiça. O objeto era um Tambor de Congo, que foi dado por Claudio Vereza pessoalmente ao petista.

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Moro confiscou 21 itens do cofre de Lula no último sábado (29), alegando se tratar de patrimônios da União, que deveriam ser devolvidos à presidência. Entre os itens estava o tambor.

Em publicação no Facebook, Vereza pede que o presente seja devolvido. Ele afirma que o tambor foi fabricado de maneira artesanal, sendo doado e entregue pessoalmente ao então presidente durante uma cerimônia pública, realizada no Palácio Anchieta, no Espírito Santo.

Vereza ainda escreve que o presente é um "sinal da amizade que tem com o petista desde 1980" e que, em troca, não recebeu nenhum item de valor material, mas sim “um rico e valoroso abraço fraterno, que depositei na conta secreta do banco de meu lado esquerdo do peito”.

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Para comprovar a amizade de longa data, Vereza compartilhou, nos comentários de sua publicação, diversas fotografias com o ex-presidente. A mais antiga data de 1982 e a última imagem publicada foi capturada em 2008.

Moro concluiu que os objetos confiscados “teriam sido recebidos, como presentes, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o exercício do mandato, mas que, aparentemente, deveriam ter sido incorporados ao acervo da Presidência e não ao seu acervo pessoal”.

Entre os 21 itens confiscados, além do tambor, estão uma coroa, uma caneta com o brasão do Vaticano, uma obra do artista Juan Miró, esculturas, uma espada e moedas. Os objetos devem ser considerados patrimônio da União.

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Os bens confiscados foram recebidos ao longo dos dois mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, e estão em posse do juiz Moro, tendo sido apreendidos como parte da Operação Lava Jato.

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