O presidente Michel Temer disse em sua conta do Twitter, nesta quarta-feira (15), que a escolha pelo futuro ministro da Justiça será realizada de maneira “apartidária e pessoal”. A afirmação acontece um dia depois de uma reunião privada com o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Velloso, um dos nomes cotados para ocupar o cargo.
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Na mensagem, Temer
confirma que teve uma reunião privada, de mais de uma hora de duração, com o ex-ministro do STF. Ainda acrescentando que deverá se encontrar com Velloso nos próximos dias. ““Estive com [o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal] Carlos Velloso ontem [no Palácio do Planalto]. Conversamos privadamente por mais de 1h. Meu amigo há mais de 35 anos. Marcamos esse encontro diretamente”, escreveu.
Depois disso, o presidente ressaltou que a nomeação do futuro ministro da Justiça será realizada por ele, pessoalmente. “A escolha do novo ministro da Justiça será minha, pessoal, sem conotações partidárias”, acrescentou.
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O encontro entre as duas autoridades foi confirmado nesta quarta-feira (14) pelo porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, em meio às consultas que estão sendo realizadas para a nomeação de alguém para ocupar a vaga deixada por Alexandre de Moraes, afastado do ministério depois de ter sido indicado para o Supremo Tribunal Federal. Moraes ainda passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, no próximo dia 21.
Carlos Velloso tem 81 anos e é um dos nomes mais cogitados para assumir o cargo. Ele é um jurista bastante renomado no País, e amigo de confiança do presidente. Caso seja realmente apontado para o ministério da Justiça, marcará o fim de décadas desde que o estado de Minas Gerais ocupou um cargo de primeiro escalão no governo.
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Anteriormente, Michel Temer havia afirmado que a indicação para o substituto de Moraes não teria prazo para ocorrer. Porém, o Palácio do Planalto sinaliza que a definição poderá ser agilizada por causa das manifestações de policiais militares nos estados do Espírito Santo e no Rio de Janeiro que refletiram graves ondas de violência.
*Com informações da Agência Brasil